quarta-feira, 30 de setembro de 2009

 Gostosões e cachorrinhos!

(Modo mulherzinha ON)

Hot Guys. Holding Cute Puppies. é um blog para meninas que gostam de cães e gatos*.

* Leia-se: "belos indivíduos do gênero masculino"

Sim, é um blog completamente fútil cuja única utilidade é, provavelmente, servir como um estupendo colírio para nossos olhinhos, tão cansados de guerra*...

* E precisa mais?...

Claro que somente o banquete visual já é o bastante para satisfazer a mais exigente das gourmets mortais; contudo, o blog traz ainda um bônus para quem lê em inglês: o texto é ótimo e vale o esforço (quase impraticável, eu sei...) de, por alguns minutos, desviar o olhar dos charmosos e seus fofíssimos coadjuvantes caninos.

Homens, cães e risadas. Uma combinação feita no céu*!

* Na verdade, basta adicionar algum drinque com vodka pra equação ficar per-fei-ta!

Infelizmente, ainda não postaram qualquer foto do Hugh Jackman... Então, vou ter que me contentar em lhes oferecer "apenas" este aperitivo:




(Modo mulherzinha OFF)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

 Sonho de consumo...


Para breve. Muito breve. With a matching helmet!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

 Obaaaaaaa!!!



Fuçado do Omelete.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

 Mais sobre a gripe suína

Com o avanço nas pesquisas sobre a atual pandemia, cabe fazer um update do meu post sobre a gripe suína em ferrets.

Dois estudos recentes, realizados nos EUA e na Holanda, demonstraram que o virus A(H1N1) não somente contamina ferrets como apresenta um potencial patogênico mais severo do que a gripe sazonal comum.

Enquanto a ação da gripe comum, de modo geral, restringe-se à cavidade nasal, o A(H1N1) replica-se extensivamente por todo o trato respiratório superior – incluindo traquéia, brônquios e bronquíolos – e, também, pelo sistema digestivo, motivo pelo qual causa sintomas incomuns como náusea, vômitos e perda de peso acelerada. E, embora os dados sobre a transmissibilidade entre ferrets ainda sejam inconclusivos, ela parece ocorrer tanto pelo ar como por contato.

Mais do que nunca, é importante reforçar os cuidados no trato dos peludinhos!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

 Apenas uma lembrança!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

 Visita à fábrica da Royal Canin

Notícia "roubada" do Twitter do blog Reino da Almofada:

O blog da Adote um Gatinho, ONG responsável por um maravilhoso trabalho de resgate de felinos em São Paulo, postou ontem um interessante relato de uma visita à fábrica da Royal Canin em Descalvado, no interior de São Paulo.

Não há qualquer surpresa: como todo fabricante de ração, a Royal também utiliza animais nos chamados "testes de palatabilidade". Mas a bicharada de lá, pelo menos, parece estar em muito boas mãos!

Quem quiser conhecer melhor o trabalho da AUG (e, quem sabe, dar uma ajudazinha que será muito bem-vinda), pode visitar seu site ou assistir os vídeos abaixo, que trazem participações da ONG em alguns conhecidos programas da TV.





sexta-feira, 26 de junho de 2009

 The King is dead! Long live the King!

Ok, eu confesso. Michael Jackson também marcou minha infância e adolescência. E, embora sua música já não integrasse o setlist do meu iPod* há um bom tempo, sua abrupta partida desta para uma (espero) melhor, ontem, me causou uma tremenda sensação de perda – pelo talento perdido e pelo fato de que este nosso mundinho, privado das suas bizarrices, ficará um bocado mais cinzento.

* Outrora conhecido como discman e, antes disso, como walkman – caramba, como sou velha...

Como o blog Reino da Almofada já registrou uma singela homenagem felina ao Rei do Pop, resolvi completá-la pelo lado dos ferrets: eis, pois, uma série de vídeos com peludinhos executando o moonwalk!

 





terça-feira, 23 de junho de 2009

 Frase do dia

"A prática do blog levou muitas pessoas que antes pouco ou nada escreviam a escrever. Pena que muitas delas pensem que não vale a pena se preocupar com a qualidade do que se escreve."


Deveras.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

 Redesigning the Stop Sign!



Perdoem-me por, novamente, postar um vídeo em inglês, mas este pedia registro pela pertinência: tenho certeza absoluta de que aqueles que, como eu, desperdiçam seu sangue e seu suor na área de design/publicidade sofrerão (divertidas) crises de déjà vu ao assistí-lo!

Felizmente, certas situações completamente exasperadoras no momento em que acontecem podem se tornar absolutamente hilárias em retrospecto. Além do que, enxergar o próprio sofrimento com algum bom humor sempre pode trazer algum benefício à saúde (no mínimo, deve ajudar a impedir que a costumeira gastrite se transforme numa úlcera).

É como diz a vã filosofia: Always look on the bright side of life!

Aliás, os masoquistas de plantão podem aproveitar para também ler o post Como enlouquecer um designer? 8 passos, do blog Inferno Astral...

E, num tom menos realista, porém ainda na mesma temática...



sexta-feira, 19 de junho de 2009

 Por quê castrar os ferrets?

De acordo com determinação do IBAMA na portaria nº 163, de 08 de dezembro de 1998 (veja texto integral no pé deste post), ferrets são animais exóticos e só podem ser importados para o Brasil por empresa autorizada, castrados e com chip de identificação.

A medida tem como objetivos coibir o contrabando e a proliferação de criadouros clandestinos, impedir os maus tratos e o abandono de ferrets na natureza e, consequentemente, proteger a fauna brasileira, incluindo tanto as espécies que lhes serviriam como presas, em estado livre, quanto os mustelídeos selvagens nativos da América do Sul: o furão grande (Galictis vittata) e o furão pequeno (Galictis cuja).


Não há muito o que discutir quanto à necessidade de preservação do meio-ambiente. Casos pregressos de inserção irresponsável de animais em habitats dos quais não eram naturais, como o dos gatos domésticos na Austrália e do caramujo africano, aqui mesmo no Brasil, demonstram claramente quão sério pode ser seu impacto ambiental e como ele pode ter um alcance não somente ecológico como social e econômico.

Mas essa não é a única indicação da castração. As maiores organizações veterinárias e protetoras internacionais, como a WSPA (World Society for the Protection of Animals - Sociedade Mundial de Proteção Animal) e a AVMA (American Veterinary Medical Association - Associação Médico-Veterinária Americana) cada vez mais, apoiam-na como método para esterilização de animais de estimação – incluindo os ferrets –, por sua segurança técnica e os benefícios que traz para a saúde e o bem-estar do animal.

De fato, a castração deixa o bicho mais tranquilo, atenua a agressividade e o territorialismo, acaba com o desconforto do cio e os comportamentos de ordem sexual e previne, ou impede totalmente, uma série de problemas de saúde, como os cânceres de próstata, mama e útero e a piometra. Por isso, ela é um dos critérios essenciais ao moderno conceito de Posse Responsável e é indicada para todo animal para o qual não se pretenda uma função reprodutiva.

No caso dos ferrets, uma espécie apenas semi-domesticada que retém uma variedade de reações instintivas semelhantes aos de seus parentes selvagens, a castração é uma necessidade tanto por questões de saúde quanto como medida de segurança para o próprio animal e aqueles com quem ele conviver (sejam humanos ou outros animais).

Ferrets machos não castrados impõem desafios como animais de estimação pois apresentam o temperamento territorialista, agressivo e difícil de controlar inerente a todo mustelídeo. Ao contrário dos ferrets castrados – que são mansos, de menor porte e costumam conviver pacificamente com ferrets de ambos os sexos – eles reagem de forma extremamente violenta à presença de outros machos, resultando em disputas que podem levar à ferimentos graves ou mesmo a morte.

Além disso, os machos inteiros também marcam território com urina (como os gatos) e apresentam o odor almiscarado característico da espécie – que já representa algum problema mesmo nos ferrets castrados – ainda mais intenso, especialmente na época da reprodução. A verdade? Ferret inteiro FEDE. MUITO.

A situação das fêmeas é ainda pior pois, sendo animais de ovulação induzida, elas somente saem do cio após cruzar, em vez de passar por períodos férteis regulares. Se o cio for muito prolongado (ele pode durar meses), o hiperestrogenismo resultante pode chegar a níveis tóxicos e afetar a medula, suprimindo a produção de células vermelhas e matando a ferret por anemia aplástica. Além da cruza (que pode ser com machos inteiros ou vasectomizados/estéreis) a única forma de cortar o cio é química, através de injeções de hormônio, mas elas nem sempre têm o resultado desejado – cerca de 50% das fêmeas inteiras que não cruzam a cada cio acabam tendo um triste fim.

Os críticos da castração argumentam, com algum alarde, que ela seria uma forma de "mutilação". É uma corrente de pensamento um tanto simplista, que prioriza a mais do que evidente violência física inerente à extração dos órgãos sem avaliar seus benefícios a longo prazo. É bem verdade que qualquer castração executada em condições inadequadas e por veterinário despreparado pode mesmo resultar em sérios problemas imediatos e futuros para a saúde do animal, mas a incompetência de alguns "profissionais" nunca deve ser usada como parâmetro para questionar a eficácia de um procedimento médico, principalmente diante das inúmeras pesquisas que o abalizam.

No caso de animais de pequeno porte, como os ferrets, os principais riscos são a reação à anestesia (largamente minimizada pelos métodos anestésicos mais modernos) e a chance de que permaneça, no corpo do animal, algum resquício de tecido reprodutivo que possa, no futuro, vir a causar disfunções hormonais ou mesmo câncer.

Por fim: há, por parte da comunidade veterinária internacional, alguma especulação quanto à influência da castração – particularmente quando realizada antes antes da maturidade sexual, que ocorre por volta dos quatro meses de idade –, na incidência da lesão de adrenal e outras doenças relacionadas a disfunções hormonais. Castrar antes das 5 semanas de idade é uma prática bastante questionável adotada por muitas fazendas norte-americanas que criam ferrets para o comércio em pet shops (incluindo a Marshall, principal fornecedor para o Brasil), mas as pesquisas a respeito são tão inconclusivas e contraditórias que o assunto ainda deverá causar muita polêmica antes de trazer qualquer consequência para os ferrets "brasileiros". Em suma: nem temos como chorar sobre o leite derramado.

Fiquem tranquilos, pois: seus ferrets podem ter algumas "partes" a menos, mas não são menos felizes por causa disso!


Os vídeos a seguir (em inglês) trazem mais informações sobre
a castração de ferrets. Atenção: o segundo vídeo é "gráfico", pois acompanha
passo a passo uma cirurgia de ovariohisterectomia (extração de útero e ovários)
em uma ferret. Recomendo cautela a quem tiver um estômago mais fraco!






Finalmente, eis o texto integral da portaria nº 163:

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,
DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
PORTARIA Nº 163 ,DE 08 DE DEZEMBRO DE 1998


O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, no uso de suas atribuições previstas no Art. 24 do Decreto nº 78, de 05 de abril de 1991, e no Art. 83, inciso XIV, do Regimento Interno aprovado pela Portaria GM/MINTER nº 445, de 16 de agosto de 1989, e tendo em vista o Art. 225, § 1º; VII da Constituição Federal; o disposto na Lei nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967, Lei nº 6.938 , de 31 de agosto de 1981, Lei nº 7.173, de 14 de dezembro de 1983, Lei nº 9.111, de 10 de outubro de 1995, Lei nº 9.605, 12 de fevereiro de 1998; Decreto nº 24.548, de 03 de julho de 1934 que aprovou o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal; Portaria Ministerial do Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MAA nº 49, de 11 de março de 1987; Portaria Ministerial nº 106 de 14 de novembro de 1991 e Portaria nº 74 de 07 de março de 1994; Decreto nº 76.623, de 17 de novembro de 1975 que promulgou a Convenção Internacional sobre Comércio das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES; Decreto Legislativo nº 2 de 1994; Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997, Portaria Normativa 113/97 de 25 de setembro de 1997; Portaria Normativa 131/97 de 3 de novembro de 1997 e em face ao contido no processo nº 02001.002408/96-93, RESOLVE:

Art. 1º- Fica excluido do artigo 31 ítem V (mamíferos da Ordem - Carnivora) da Portaria nº 93 de 07 de julho de 1998, D O U de 08 de julho de 1998, os espécimes de furão - Mustela putorius furo, para importação com finalidade comercial para a manutenção em cativeiro como animal de estimação.

Art. 2º- As pessoas jurídicas interessadas na importação dos espécimes objeto da presente Portaria, deverão estar registradas no IBAMA, segundo as normas da Portaria nº 93/98.

Art. 3º- As pessoas jurídicas registradas no IBAMA como Importador ou exportador de animais vivos, abatidos, partes produtos e subprodutos de Fauna, que desejarem importar/comercializar os espécimes objeto da Presente Portaria, deverão protocolizar requerimento e projeto técnico de importação e comercialização contendo:
a) dados do fornecedor (procedência);
b) declaração do fornecedor de que somente animais castrados serão exportados;
c) modus operandi de comercialização;
d) estimativa de importação anual.

Art. 4º- Os animais importados deverão necessariamente:
a) serem marcados com “microchip”;
b) estarem acompanhados, na importação, de Certificado de Saúde do país exportador;

Art. 5º- Os casos omissos nesta Portaria, serão dirimidos pela Diretoria de Ecossistemas.

Art. 6º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

EDUARDO DE SOUZA MARTINS

Presidente

sexta-feira, 12 de junho de 2009

 O poder da síntese!

 Feliz Dia dos Namorados!

A imagem é clássica e perfeitamente adequada à ocasião
mas, infelizmente, desconheço o autor.

Comemorando os que já foram,
os que poderiam ter sido e
os que ainda serão.

A esperança, afinal, é a última que morre!...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

 Literalmente ao pé da letra!

Depois da turminha coreana cantando em engrish, ficou muito difícil aparecer no Youtube algo que me levasse as lágrimas de tanto rir – mas não é que apareceu?

Uns camaradinhas (evidentemente, bastante desocupados) resolveram implicar com certos clipes nos quais a videografia não tem nada a ver com a letra da música e começaram a produzir suas próprias versões... bem... totalmente literais.

Sorry, people, mas é preciso ser mais ou menos fluente em inglês para captar toda a brincadeira...






domingo, 31 de maio de 2009

 Sonho de consumo para o final de 2009!


Videogames + super-heróis = rombo no bolso...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

 Você serve para um ferret?

Fonte: Stockvault

Que criaturas fascinantes são os ferrets! É praticamente impossível não se deixar conquistar pelo seu espírito inteligente, carinhoso, brincalhão e completamente hilário. Sua permanente alegria é capaz de amaciar qualquer coração empedernido e iluminar mesmo os dias mais chuvosos e nublados: ferrets e sorrisos andam sempre de mãos – ou patas! – dadas.

Mas... Esses pequenos bufões do Reino Animal também podem ser enfurecedores, preocupantes, destrutivos e muito difíceis de manter, treinar e controlar. A vida do ferret pode até ser curta, mas também é sempre aventureira – para profundo horror do dono – e pontuada por muito caos.

A verdade é: não há, dentre os animais de estimação, quem melhor personifique a máxima "ame-os ou deixe-os".

Antes de comprar um ferret, pois, é essencial conhecer não somente as inúmeras qualidades dessas irresistíveis bolinhas de pelos mas, também, o seu "lado negro". Porque a experência de conviver com um ferret 24 horas por dia sempre se revela muito diferente do que promete o ambiente perfumado da pet shop, e nem toda pessoa tem os "dotes" necessários a se tornar um verdadeiro ferret lover.

Eis uma lista de informações cruciais a serem conhecidas e avaliadas com carinho por qualquer possível futuro dono de ferret:

  1. FERRETS CUSTAM CARO. Além do preço exorbitantemente alto cobrado pelo animal (em grande parte, devido à importação), há o investimento inicial com a gaiola e acessórios – redes, caixa de areia, bebedor e comedor – e os gastos periódicos com alimentação, suprimentos, vacinação e consultas veterinárias. É preciso, também, manter um "pé de meia" para eventuais emergências médicas – que, em se tratando de ferrets, tendem a ser relativamente frequentes. Os donos de ferrets mais experientes geralmente são taxados de "esnobes" quando fazem o alerta, mas o ferret não é um bom animal de estimação para quem quer gastar pouco.

  2. FERRETS NÃO SÃO ANIMAIS DE GAIOLA e, se vivem permanentemente enjaulados, invariavelmente acabam deprimidos e desenvolvem sérios problemas comportamentais e de saúde. Quem quer ter ferrets deve, necessariamente, estar disposto a preparar um ambiente seguro onde o animalzinho possa permanecer solto a maior parte do tempo. A gaiola deve ser usada apenas como um lugar para dormir e para isolamento em ocasiões potencialmente perigosas (durante festas, quando houver crianças por perto etc) ou no caso de ser necessária uma quarentena/restrição de movimentos por motivos médicos. Gaiolas para roedores, aves ou aquários NUNCA devem ser usadas: existem modelos específicos para ferrets e outros animais do mesmo porte (a menor gaiola para ferrets tem cerca de 60 x 60 x 60cm, com rampas de pelo menos 15cm de largura e grades não muito espaçadas).

  3. FERRETS SÃO EXTREMAMENTE CURIOSOS. Para eles, qualquer coisa é um chamado para a aventura: a terra dos vasos de plantas, o espaço atrás da geladeira ou do fogão, o gaveteiro do quarto, as latas de lixo, o interior de ralos ou do vaso sanitário... E eles também adoram roubar e esconder objetos pequenos como chaveiros, controles remotos, isqueiros, meias etc. Por isso, antes de trazer um ferret para dentro de casa, é essencial tornar "à prova de ferrets" todos os ambientes em que ele circulará. Algumas das principais medidas são: proteger os forros de sofás e colchões, eliminar as cadeiras reclináveis ou de balanço, manter o tampo do vaso sanitário e os ralos permanentemente fechados, guardar produtos químicos e de limpeza (ferrets adoram lamber sabão!) em locais inacessíveis, eliminar vasos com plantas potencialmente venenosas e afastar das janelas (mesmo as teladas) qualquer móvel que possa servir como trampolim.

  4. FERRETS DORMEM MUITO. Um ferret saudável pode passar cerca de 16 horas por dia em modo off – muitas vezes, dormindo tão profundamente que parece ter morrido (é o chamado "sono da morte" – veja vídeo abaixo). Além disso, muitos apresentam um comportamento predominantemente noturno, apagando durante as horas mais quentes do dia e reservando a noite – quando o dono, invariavelmente, quer descansar – para fazer algazarra. É verdade que a grande maioria dos ferrets consegue se adaptar razoavelmente bem aos horários do dono, mas quem deseja um animal de estimação mais ativo e "disponível" pode se decepcionar.


    Não é preciso saber falar inglês para compreender:
    eis um ferret em uma perfeita demonstração do "sono da morte".

  5. FERRETS TÊM PROBLEMAS DE SAÚDE como qualquer ser vivo. Eles podem adquirir doenças que afligem cães e gatos (como a cinomose, a raiva e inúmeros tipos de fungos e parasitas) e são particularmente suscetíveis a diversas espécies de neoplasia (insulinoma, linfosarcoma e lesão de adrenal sendo as mais frequentes), bem como a alergias, cardiopatias e problemas digestivos. Infelizmente, como se trata de um animal exótico e estranho ao País, nem todo veterinário brasileiro tem a formação e os conhecimentos necessários para tratá-lo – é preciso ter experiência com a espécie, as doenças e seus sintomas, as dosagens dos medicamentos, o esquema de vacinação e diversas técnicas cirúrgicas. Quem pretende ser um dono responsável deve, antes de adquirir o animal, verificar a disponibilidade de veterinários especializados na cidade onde mora!

  6. FERRETS SÃO ANIMAIS GREGÁRIOS. Na natureza, os mustelídeos vivem em bando e os ferrets, cujo processo de domesticação começou há muito menos tempo do que os dos cães e gatos, mantêm muitos comportamentos semelhantes aos de seus parentes selvagens. Eles precisam de contato regular com os membros de seu "grupo familiar" (isto é, os humanos) e podem se tornar emocionalmente dependentes do dono. Ferrets exigem muita atenção e prosperam apenas se recebem os cuidados apropriados – um ferret que se sinta ignorado ou negligenciado certamente ficará deprimido e doente. E os ferrets doentes exigem ainda mais cuidados, pois tendem a ficar anoréxicos e correr o risco de acabar desnutridos e/ou desidratados em questão de poucos dias.

  7. FERRETS E CRIANÇAS NÃO COMBINAM. Muitas pessoas pensam em adquirir um ferret como o primeiro animal de estimação de seus filhos. Afinal, eles são pequenos, fofinhos, podem (embora não devam) viver em gaiola e são mais interativos do que hamsters ou tartarugas!... Ledo engano: o binômio criança pequena + ferret é totalmente imprevisível e receita quase certa de desastre. Uma criança pequena, ainda sem muito discernimento, pode deixar o ferret cair ou torcer seu frágil corpo, ferindo-o seriamente ou mesmo matando-o; em contrapartida, o ferret pode morder, mesmo que por brincadeira. Por isso, qualquer contato entre ferrets e crianças deve ser vigiado por adultos. Animais domésticos nunca devem ser usados como ferramenta para ensinar uma criança a ser responsável: eles devem conviver apenas com as que já o são.

  8. FERRETS E OUTROS ANIMAIS PODEM COMBINAR – MAS NEM SEMPRE. Dependendo do temperamento e raça, é possível ensinar um cão ou gato a conviver pacificamente com um ou mais ferrets (e vice-versa); mas os roedores, aves e pequenos répteis, para esses pequenos carnívoros, são comida! É bom nunca esquecer que os mustelídeos são considerados os caçadores mais eficientes do reino animal...

  9. FERRETS NÃO GOSTAM DE COLO. Salvo raras excessões – como no caso de alguns animais mais idosos –, ferrets possuem um temperamento naturalmente agitado e não apreciam ser agarrados ou ficar no colo. Alguns nem mesmo gostam de ganhar cafuné! Quem deseja um animal de estimação subserviente deve pensar em ter um cão.

  10. FERRETS COMEM RAÇÃO DE FERRET e as boas rações, importadas, custam caro ou são de difícil aquisição (existem rações de fabricação nacional, mas nenhuma delas é de qualidade confiável e o excesso de corantes pode causar reações em alguns animais mais sensíveis). Sendo "carnívoros verdadeiros", eles necessitam de uma alimentação na qual a gordura e a proteína animal sejam os ingredientes predominantes. Além disso, também precisam consumir taurina, um aminoácido essencial também aos gatos e inexistente na ração de cachorro cuja deficiência pode ocasionar cardiopatias, cegueira e outros sérios problemas de saúde. Caso não seja possível oferecer ração específica, as melhores alternativas são, pelos valores nutricionais parecidos, a ração super-premium para gatos filhotes (mas não as rações para gatos adultos ou cães) ou a dieta natural, desde que supervisionada pelo veterinário. Fora a ração, é permitido oferecer, como agrado eventual, pedaços pequenos de frutas. Outros alimentos de consumo humano, como o chocolate, leite, doces e refrigerantes, podem causar problemas – o chocolate, por exemplo, contém teobromina, uma substância da família da cafeína que, dependendo da quantidade ingerida, pode vir a matar um ferret, cão ou gato.

  11. FERRETS NÃO SÃO "INODOROS". Muito pelo contrário: eles possuem um odor almiscarado muito penetrante que, invariavelmente, impregna o ambiente em que vivem e com o qual nem toda pessoa consegue se adaptar. Suas glândulas adanais (formas vestigiais das mesmas glândulas que produzem o mau-odor característico dos gambás) são retiradas pouco após o nascimento, durante a cirurgia de castração, mas a pelagem, a urina (que cheira a amônia) e as fezes também contribuem para tornar o lar do ferret indiscutivelmente "cheiroso". Embora haja certos produtos que prometem minimizar o cheiro, as únicas soluções realmente efetivas para o "problema" são a higiene criteriosa do ambiente – é preciso trocar com frequencia as redes e cobertores e limpar diariamente a caixa de areia – e dar a menor quantidade de banhos possível para não estimular a oleosidade do pelo.

  12. FERRETS SÃO TREINÁVEIS, MAS NEM TANTO. Apesar de serem admiravelmente inteligentes, esses pequenos podem ser muito reticentes quanto a aprender truques; eles conseguem compreender seus nomes e são capazes de responder a comandos, mas seu temperamento teimoso os torna relativamente desobedientes. Os ferrets também podem ser ensinados a usar a caixa de areia, como os gatos, mas nem sempre acertam a "pontaria": seu trato digestivo curto funciona muito rapidamente e nem sempre eles têm tempo de alcançá-la. O ideal é manter uma caixa de areia em cada cômodo no qual o ferrer vá transitar e torcer para que tudo dê certo.

  13. FERRETS NÃO SÃO A BONECA BARBIE. Não é preciso comprar o casaquinho do ferret, o perfuminho, a casinha, a coleirinha... As lojas, no afã de vender, costumam empurrar ao dono neófito um monte de tralha caríssima, só pra ele descobrir, mais tarde, que seu ferret prefere mesmo um balde ou caixas de papelão. Como diz o item 1 desta lista, os ferrets são animais de manutenção cara... mas não é preciso jogar dinheiro no lixo.

  14. FERRET NÃO PODE BRINCAR COM QUALQUER COISA. Uma atenção especial deve ser dispensada ao tipo de brinquedo oferecido a um ferret: ele deve ser de plástico ou borracha duros, sem partes destacáveis ou que possam ser mastigadas e engolidas. A obstrução do aparelho digestivo é um acidente muito comum e potencialmente mortal para um ferret, por isso é bom verificar periodicamente todos os brinquedos e tecidos aos quais ele tenha acesso. Sacos plásticos barulhentos também são particularmente divertidos, mas só devem ser oferecidos sob supervisão, para eliminar o risco de sufocação.

  15. FERRETS SÓ ENTRAM NO BRASIL CASTRADOS. Isso acontece por exigência do IBAMA, como medida de proteção à fauna brasileira (principalmente do furdo ou furão brasileiro, um mustelídeo selvagem nativo) e também para evitar a agressividade e comportamentos indesejáveis como a marcação territorial. Além disso, as fêmeas de ferret não castradas que entram no cio e não cruzam podem apresentar uma condição característica da espécie que leva à morte por anemia.

  16. FERRET DOADO É "BARATO QUE SAI CARO". Pedidos de doação de ferrets pululam nos foruns e listas de discussão. Mal sabem os solicitantes que, com muita frequência, gasta-se mais para cuidar de um ferret doado do que de um comprado! Ferrets oferecidos em doação quase sempre são animais de mais idade que já apresentam problemas de saúde. Na grande maioria dos casos, também foram tratados de forma inadequada durante toda a vida e, por estarem velhinhos e doentes, se tornaram um "estorvo" para seus donos. Doações de ferrets devem ser sempre vistas com desconfiança.

  17. FERRET NÃO É BRINQUEDO. É um ser vivo que ama, sofre, sente dor, saudade, solidão. O bom dono é aquele que está disponível para uma relação de 5 anos ou mais, na saúde ou na doença, na brincadeira ou no soninho, no lambeijo ou na mordida. Pense bem antes de comprar um ferret por capricho ou impulso! Muitas vezes, deixar o animalzinho na loja pode ser a melhor opção.

Para mais e melhores informações, a referência essencial é I Love My Ferret, o maior e melhor site sobre ferrets do País, cujo forum é ponto de encontro dos mais experientes e responsáveis donos brazucas!

Não deixe de ler, também, A Lei de Murphy de acordo com os ferrets e Resolveu ter bicho? Então aguenta!..., posts "irmãos" deste.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

 Hoje é o meu dia!

Fonte: Zazzle.com

Este nosso mundinho cada vez mais bizonho comemora, hoje, o Dia do Orgulho Nerd. A data foi criada em homenagem ao lançamento do primeiro filme da série Star Wars, mas os aficcionados de outras esquisitices (no entender dos "normais", quero dizer) também são bem-vindos.

Na minha condição mais do que assumida de fêmea sui generis da espécie humana que adora bichos, joga videogame, lê quadrinhos, curte ficção-científica, fantasia e terror, ouve rock'n roll (e rock progressivo!) e é blogueira e usuária compulsiva de computadores Macintosh, acho que posso me considerar suficientemente nerd – em diversas "frontes" – para ter o direito de erguer uma taça em minha própria homenagem.

De preferência, contendo algo à base de vodka, porque sou alérgica a champanhe e não quero cantar a macarena em cima da mesa (não de novo).

Aproveito o ensejo para dar uma dica que interessará qualquer nerd que se preze: vale conferir, na net, The Hunt for Gollum, ótimo fan-fic contando o que aconteceu nos anos transcorridos entre os fatos narrados por O Hobbit e a trilogia O Senhor dos Anéis. Detalhe: o filme pode ser assistido e/ou baixado gratuitamente!

Só como aperitivo, eis o trailler:


quinta-feira, 21 de maio de 2009

 Fui indicada! Nossa!


Ao abrir minha caixa postal no Gmail, hoje à tarde, me deparei com uma agradável surpresa: alguma alma muito caridosa (ou um tanto maluquinha...) indicou o Fuça de Ferret para o Prêmio Top Blog!

Tomada por um acesso momentâneo de orgulho e presunção, resolvi fuçar o site do Prêmio, mas a única categoria na qual este meu humilde bloguinho poderia concorrer é a de Variedades, na qual certamente está inscrita uma infinidade de blogs muito mais esforçados, competentes e merecedores de reconhecimento.

Me parece bastante óbvio que participar de qualquer premiação de tamanho porte com um blog tão jovem, pequenino e despretensioso como este seria uma batalha inglória... Além de uma grande demonstração de atrevimento por parte da blogueira!...

O Fuça, afinal, não trata de temas polêmicos ou formadores de opinião nem almeja se tornar um blog "popular". Ele, na verdade, pouco mais é do que um caprichoso (e caprichado, se posso me gabar...) exercício intelectual – uma maneira de preencher as horas vagas com uma atividade mais ou menos produtiva, compartilhar alguns conhecimentos e colocar em ordem certas idéias nebulosas que me passam pela cabeça.

Pura "blogoterapia", pois.

Saber que minhas mal traçadas linhas têm significado para mais alguém além de mim mesma já me traz uma profunda satisfação. Algumas pessoas têm até me pedido permissão para copiar coisas que escrevi e... oh, boy, it makes me so damn proud of my writing skills!

E se, ademais, algum amigo julga esse meu "filhote" merecedor de concorrer a um prêmio, será que posso exigir presente melhor?

Certamente traz um pouco de luz à minha vida, que não anda nada fácil.

Talvez, em algum futuro próximo, eu possa fazer jus ao mérito que me imputam. Por enquanto, a modéstia me impede de tentar vôos tão altos...

Mas... tenho a ligeira impressão de que, esta noite, terei bons sonhos. Obrigada!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

 An Engineer's Guide to Cats

Paul é um engenheiro aeroespacial de 40 anos que divide seu lar no Kansas com os gatos Oscar, Ginger e Zoe*. Como todo engenheiro que se preza, ele aprecia as coisas muito bem explicadinhas e, num rasgo de generosidade, decidiu partilhar com o mundo sua vasta sabedoria sobre a psique felina.

* Alguém sabe me dizer por quê é tão comum os solteirões de meia-idade terem gatos? Eu conheço uns três...

O resultado são os dois "manuais" em vídeo, extremamente instrutivos e esclarecedores, que ora posto.

Quem não fala inglês, infelizmente, perderá a(s) piada(s). Sorry, folks...




segunda-feira, 18 de maio de 2009

 Usou, joga fora!

Tenho uma prima que mora no mesmo prédio que eu. Há uns 15 dias, sua máquina de lavar quebrou. Era uma Brastemp das antigas, já com uns dez anos de uso e um tanto enferrujada em alguns pontos, mas só não foi para o conserto porque trocar a peça quebrada custaria a metade do preço de uma máquina nova.

A máquina velhusca, mas ainda potencialmente funcional, foi para o ferro-velho, trocada por um modelo de painel eletrônico que certamente apresentará defeito em menos de dois anos.

Esse acontecimento tão trivial me colocou em um estado reflexivo. Me parece que, em um Mundo no qual a escassez de matéria-prima começa a se tornar crônica, economizar deveria ser regra; contudo, nossa cultura, cada vez mais, privilegia o descartável.

Há não muito mais do que 20 anos, a grande maioria dos produtos ainda era projetada para durar. Tive uma televisão 42" de tubo – um dos primeiros modelos no tamanho vendidos no Brasil – que custou uma pequena fortuna e funcionou por quase 15 anos. Era um elefante branco que ocupava a metade da minha sala, mas eu ainda a teria usado de bom grado, por mais algum tempo, se a Sony não tivesse parado de oferecer peças para reposição. Vi-me obrigada a substituí-la por um modelo LCD.

Disseram-me que, no Japão, as novas tecnologias são lançadas em tal velocidade que é possível "resgatar" eletrodomésticos e eletro-eletrônicos semi-novos do lixo. Não consigo deixar de sentir que deve haver alguma triste revelação cósmica misteriosamente escondida no fato disso acontecer exatamente em um país que passou pelo horror e a penúria resultantes da explosão de duas bombas atômicas.

O que mais me assusta é que estamos estendendo esse culto ao descartável também às nossas relações pessoais. Hoje em dia, jogamos gente fora com a mesma facilidade com que nos livramos das latinhas de cerveja vazias da festa oferecida ontem. Esquecemo-nos de que o alumínio das latas é reciclável, mas os sentimentos alheios, não.

A cada dia que passa, venho me sentindo mais e mais antiquada, porque não consigo aderir à "moda" de pensar em gente como coisa facilmente substituível. A vida pode, até, me impor o afastamento de pessoas que me são queridas e tornar nossos contatos muito esporádicos ou mesmo impossíveis, mas isso em nada modifica a intensidade de meu sentimento por elas.

Ser assim, por um lado, é uma dádiva, pois sou capaz de retomar amizades há muito interompidas como se o hiato de 10, 15 ou mesmo 20 anos fosse totalmente irrelevante. Mas toda dádiva também tem seu lado de maldição: perder um amigo, para mim, é uma experiência quase insuportável porque, mesmo que faça amigos novos, eles nunca ocupam o mesmo espaço de quem se foi. Meu coração sempre dá um jeito de abrir um lugarzinho a mais para quem está chegando, mas os nichos que se encontravam antes ocupados, e foram abandonados, são tomados pelo vazio.

Perdoem-me o surto de melancolia, mas ninguém sustenta por muito tempo um coração que mais parece um queijo suíço. Eu, simplesmente, me cansei de ser usada e jogada fora.

Quero acreditar que, por aí, ainda há outras almas tão ultrapassadas quanto a minha e que, um dia, nos encontraremos. Porque uma única amizade já meio amarelada, mas profunda e realmente sincera e incondicional, vale muito mais do que mil seguidores no Twitter.

 Eu, hoje, resgatei um humano!

Fonte: Stockvault

Há um antigo ditado que afirma: "Os melhores perfumes estão nos menores frascos."

Uma versão do texto a seguir, intitulada Hoje, resgatei um ser humano, foi-me enviada por email, sem crédito a autor.

Fuçando a net, entretanto, descobri se tratar da tradução de I Rescued a Human Today, epístola escrita por Janine Allen, treinadora de cães certificada da organização beneficente pró-adoção norte-americana Rescue Me Dog. Assim, tomei a liberdade de fazer minha própria versão.

Há quem considere esse tipo de texto excessivamente sentimental e, até mesmo, piegas. Eu mesma não costumo me impressionar quando recebo coisas assim mas, desta vez, me permiti algumas lágrimas – e um dia até então bastante difícil tornou-se um pouco mais suportável.

Deixar-se enternecer por um pouco de poesia, afinal, não prejudica ninguém. Principalmente se, por trás do simplismo das palavras, encontra-se escondida uma grande verdade.

Agradeço à minha amicíssima Guta – um ser humano especial que já abriu as portas de sua casa e seu coração para vários peludos em dificuldades e que, como eu, sabe muito bem como é ser resgatada por um anjo de quatro patas.


Eu, hoje, resgatei um humano!

Seus olhos encontraram os meus enquanto caminhava pelo corredor, observando apreensivamente o interior dos canis. Imediatamente, percebi sua ânsia e soube que precisava ajudá-la.

Abanei minha cauda, sem muito entusiasmo para não assustá-la. Quando ela parou em frente ao meu canil, bloqueei de sua visão um pequeno "acidente" meu, no fundo da gaiola, para que ela não descobrisse que ainda não havia sido levado para meu passeio diário. Às vezes, os funcionários do abrigo ficam sobrecarregados e não quis que ela os julgasse mal.

Enquanto ela lia meus dados na ficha do abrigo, torci para que não se entristecesse pelo meu passado. Tenho apenas o futuro pela frente e quero fazer a diferença na vida de alguém.

Ela se ajoelhou e me mandou beijinhos. Encostei o ombro e a cabeça na grade para confortá-la. Gentilmente, as pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima escorreu por sua face e ergui uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo ficaria bem.

Logo, a porta de meu canil se abriu e seu sorriso foi tão brilhante que, imediatamente, saltei em seus braços.

Prometi mantê-la em segurança.
Prometi estar sempre ao seu lado.
Prometi fazer tudo o que pudesse para manter aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos.

Fui tão afortunado por ela ter passado por meu corredor. Há ainda tantas pessoas, por aí, que nunca caminharam pelos corredores... Tantas mais a serem salvas... Pelo menos, pude salvar uma.

Eu, hoje, resgatei um humano.

© Copyright 2009 Rescue Me Dog

sexta-feira, 15 de maio de 2009

 Aviso para quem visitar minha casa!

Fonte: Cat-alog.com

  1. Seja bem-vindo!
  2. Lembre-se de que os bichos vivem aqui. Você é um mero convidado: comporte-se como tal.
  3. Se você não quer pelos de bicho em suas roupas, fique longe dos móveis. Pensando melhor: fique de pé. Aliás, é melhor marcarmos em outro lugar.
  4. Sim, os animais têm hábitos estranhos e até desagradáveis. Você certamente também tem as suas idiossincrasias – mas não deixei de convidá-lo à minha casa por causa delas.
  5. CLARO que eles – e, por extensão, a casa – cheiram a bicho (foi por isso que abri as janelas e acendi um incenso!). Mas, pense bem: eles possuem um olfato umas tantas mil vezes mais sensível do que nosso e certamente nos consideram muito mais fedidos.
  6. Faz parte da natureza animal tentar cheirar e investigar gente nova – é assim que eles se "apresentam". Por favor, sinta-se à vontade para também se apresentar.
  7. Em casa que tem bicho, a segurança é mais importante do que o conforto. Bolsas, chaveiros, celulares, copos, pratos de comida, cinzeiros usados e outras traquitanas devem ficar sempre à vista! Objetos até podem ser substituídos; os bichos, não.
  8. Se os bichos representassem algum perigo para minhas visitas, eu não os deixaria circular pela casa enquanto elas estivessem presentes. Não posso, porém, impedi-los de reagir a agressões e sentimentos negativos. Os animais percebem muito bem quem gosta deles – enquanto você os respeitar, eles o respeitarão.
  9. Você já tentou beijar alguém e recebeu, em troca, um empurrão? Quando um cachorro tentar lambê-lo, ou um gato esfregar-se em você, fique feliz e considere-se aceito e acarinhado. Os animais não mentem ou fingem.
  10. Aqui, os bichos recebem a devida atenção veterinária, alimentação sadia e cuidados higiênicos. Lembre-se de que a maioria das doenças que podemos contrair no dia-a-dia é transmitida por outros seres humanos!
  11. Há diversas situações nas quais os animais são preferíveis a pessoas. Afinal de contas, sempre podemos confiar integralmente em sua fidelidade e sinceridade. Como bem disse Cat Stevens na canção I Love My Dog (1966): "I love my dog as much as I love you, but you may fade, my dog will always come through" ("Eu amo meu cachorro tanto quanto eu amo você, mas você pode me deixar e ele sempre estará comigo"). Se eu for forçada a escolher entre meus bichos e um amigo, o humano perderá de goleada!
  12. Para algumas pessoas eles são simples animais "irracionais". Para mim, são seres inteligentes que, casualmente, andam de quatro e podem até não "falar" tão claramente, mas se expressam muito bem. Eu não tenho qualquer dificuldade em entendê-los e, se você não consegue o mesmo, o problema não está neles.
  13. Se, depois deste aviso, você ainda se sentir confortável e feliz em minha casa, volte sempre que quiser: quem é bem-vindo pelos meus bichos é bem-vindo também por mim! Até porque eles são mais perceptivos do que eu e infinitamente mais competentes em distinguir os verdadeiros amigos das pessoas de alma e coração pequenos.

Inspirado em um texto de autor desconhecido, surrupiado – e devidamente adaptado para as minhas circunstâncias "particulares"... – de um tópico na comunidade orkutiana Orientação Veterinária.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

 Fuças memoráveis!


Sonya é uma loris que mora com seus donos
em São Petersburgo, na Rússia. Ela adora cafuné!

terça-feira, 5 de maio de 2009

 Os ferrets e a gripe suína

O H1N1, em imagem divulgada pela National Geographic.

Diante da possibilidade de pandemia da chamada "gripe suína", é muito natural que nós, dedicados donos de ferrets, vivamos momentos de apreensão. Afinal, embora não fiquem resfriados, nossos pequenos são notoriamente vulneráveis à grande maioria dos vírus causadores da gripe em seres humanos, incluindo os do tipo A – do qual faz parte o subtipo H1N1, responsável pela atual crise – e B.

Sim, podemos transmitir gripe aos nossos pequenos – e eles a nós. Na verdade, a resposta imunológica dos ferrets à influenza é tão semelhante à humana que eles – infelizmente – são a cobaia de escolha em muitos estudos sobre a doença.

Se a gripe suína chegar ao Brasil, nossos ferrets estarão em perigo?

Ainda não se sabe. Há poucos estudos sobre a susceptibilidade dos ferrets à gripe suína, mas existem registros de contaminação colônias de ferrets por variantes do H1N1 suino. Como a variante que está causando o problema corrente é uma mutação recente que contém DNA típico de vírus aviários, suínos e humanos, sua ação sobre os ferrets ainda é totalmente desconhecida.

O que podemos imaginar é: se essa gripe é potencialmente mortal mesmo para humanos saudáveis, pode ser que ela seja ainda mais letal para um animal de porte pequeno como um ferret.

Por via das dúvidas, enquanto o risco de pandemia não é descartado e a comunidade científica não descobre um pouco mais sobre o H1N1 e como lidar com ele, vale redobrar os cuidados usuais para prevenção do contágio dos ferrets pela gripe:
  • Conservar os ferrets dentro de casa.
  • Manter o ambiente em que os ferrets vivem sempre arejado e limpo, com água quente e desinfetante de uso veterinário/água sanitária diluída na proporção 1:10 (que têm efeito antissépico).
  • Garantir que os ferrets estejam sempre bem alimentados e hidratados.
  • Lavar as mãos em água morna por pelo menos 30 segundos, com sabonete antissépico, antes e depois de qualquer contato próximo com ferrets (uma dica é cantar Parabéns pra você ao lavar as mãos!).
  • Usar roupas limpas ao lidar com ferrets.
  • Evitar que qualquer pessoa com suspeita de gripe entre em contato com ferrets. Se isso não for possível, usar máscara ou amarrar um lenço diante da boca e nariz.
  • Não aproximar o rosto de ferrets, mesmo estando (aparentemente) saudável.
  • Evitar que pessoas "estranhas" entrem em contato com os ferrets.
  • Jamais tossir, espirrar ou mesmo respirar na direção dos peludinhos!
Se um ferret apresentar um ou mais sintomas da lista abaixo, entrar imediatamente em contato com um veterinário de confiança e, se possível, colocar o animalzinho em quarentena, longe de outros ferrets que não estejam doentes:
  • Tosse e/ou espirros frequentes.
  • Coriza e/ou secreções nos olhos e nariz.
  • Olhos avermelhados, injetados ou apresentando leve conjuntivite.
  • Nariz entupido.
  • Lacrimejamento.
  • Febre (temperatura retal acima de 39,5º celsius). Aprenda aqui como medir (em inglês)!
  • Letargia e/ou fraqueza.
  • Dificuldade para comer, falta de apetite ou anorexia.
  • Vômitos e/ou alterações nas fezes.
  • Dificuldade para respirar ou respiração acelerada.
  • Cianose (coloração "azulada" das mucosas – como as gengivas – que indica pouca oxigenação do sangue).
O tratamento da gripe comum, em ferrets, é sintomático e inclui, principalmente, manter o animal bem hidratado e alimentado. Na grande maioria dos casos, a doença segue seu curso e desaparece espontaneamente.

Em casos mais graves, entretanto, pode ser necessário recorrer a anti-histamínicos e/ou antibióticos, pois o organismo fragilizado do animal pode ficar vunerável à infecção por bactérias e desenvolver um quadro de pneumonia. É importantíssimo cuidar prontamente do problema: um ferret fortemente gripado que não receba os cuidados apropriados pode se desnutrir e desidratar muito rapidamente, vindo mesmo a falecer.

Especificamente contra a gripe suína, o antiviral Tamiflu (oseltamivir) tem-se mostrado a melhor opção para o tratamento humano. Um estudo de 2006 comprovou sua eficácia, em ferrets, contra o virus causador da gripe aviária (H5N1) – logo, é possível que ele também possa ser administrado aos pequenos, caso eles se mostrem vulneráveis ao H1N1.

Somente
um veterinário pode prescrever medicamentos – outras doenças podem causar os mesmos sintomas da gripe e apenas um especialista dispõe das "ferramentas" para fazer o diagnóstico correto!

Vamos nos manter atentos!

domingo, 3 de maio de 2009

 The Voca People

Depois de torturar os ouvidos de meus (extremamente pacientes) leitores com as "maravilhosas" performances vocais do penúltimo post, senti-me na obrigação moral de também postar algúem cantando bem.

The Voca People é um grupo vocal israelense composto de oito cantores-atores – 3 mulheres e 5 homens – que aliam o canto tradicional a capella ao beatbox. A idéia,claro, não é completamente original, mas o resultado é tão bacana que dá vontade de ouvir mais.

Ou, no meu caso, de fazer parte...

Agradeço aos amigões Alexandre e Mauro pela dica.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

 Os 30 animais "photoshopados" mais bizarros


Nada como aliar duas paixões – bichos e arte digital – em um mesmo post: fuçando o blog Jacaré Banguela, topei com uma fantástica lista de quimeras – são 30 inusitados animais mutantes como o fofíssimo Geckat acima, criado por Human Descent.

Eu quero um!

O post original, com a lista completa, é do site Naldz Graphics (clique no nome!).

Vale fuçar, também, os links que indicam as fontes das imagens...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

 Quem tem tímpano que se proteja!

OK, I give up. Este é um mundo realmente muito insano...

... e totalmente sem noção.

Vocês se recordam do hit do Bulgarian Idol 2008, Ken Lee?




UIA!...

Pois é... Depois de 9 anos na Cultura Inglesa e não sei quantas (muitas) horas gastas estudando técnica vocal, fazendo cursos e assistindo palestras sobre canto, acho que posso afirmar, sem falsa modéstia, que quebro um bom galho cantando em inglês...

Mesmo assim, nunca tive coragem de me divulgar no Youtube.

Excesso de modéstia, talvez; ou uma simples carência de cara de pau – ainda não "trabalhei" muito bem a questão.

Felizmente, nem todo mundo padece do mesmo "mal", ou não poderíamos nos divertir com esses vídeos made in Corea (com legendas!) que descobri graças a um post no blog Não Salvo*.

* A pergunta que não quer calar: por que será que a vítima dessas coisas, quase sempre, é Mariah Carey?

Everybody sing along!

Se as gargalhadas permitirem.




 

terça-feira, 28 de abril de 2009

 Nois tumém têm Lolcats!

Verdade seja dita: qualquer internauta dono de pet que ainda não sabe o que é um Lolcat precisa urgentemente colocar seus conhecimentos em dia.

Para os que não têm animais de estimação ou são muito distraídos, a explicação: Lolcats são aquelas fotos bonitinhas de bichos, popularizadas por sites como o I Can Has Cheezburger, nas quais foram inseridas legendas bem humoradas em lolspeak – uma corruptela da língua inglesa totalmente de mentirinha que, de acordo com as teorias, seria "falada" apenas por animais fofos.

Como andam me solicitando postar fotos dos meus peludos, resolvi unir o útil ao divertido e entrar na brincadeira. Claro que não entendo nadica de lolspeak, mas é para isso mesmo que existe um tradutor...

Sem mais delongas, eis a primeira fornada:


Kira.


Titânia.


Friga.



Titânia e Galadriel.


Lilica, bancando a Esfinge.


Lu.


Phoenix.


Bastet.


Mais Lu. E um tribble!


Na ordem: Bastet, Phoenix, Lilica e Lu.