quinta-feira, 27 de novembro de 2008

 Meus secretos amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!


Paulo Sant'Ana*
Cronista do jornal Zero Hora, no livro O Gênio Idiota (1992, ed. Mercado Aberto)


Dedico este post a um amigo perdido recentemente.
Ele não o lerá, mas a intenção permanece.


* Fato curioso: apesar de ter sido escrita por Paulo Sant'Ana, esta crônica é mais comumente creditada a Vinicius de Morais. Sobre a confusão, o próprio jornal Zero Hora publicou, em 19 de junho de 2002: "O colunista Paulo Sant'Ana recebeu esse e-mail do jornalista Emanuel Mattos no dia de seu aniversário e, para seu espanto, identificou que o texto, assinado por Vinícius de Moraes, é de sua autoria. Surpreso, imediatamente ligou e desfez a confusão. A criação de Sant'Ana já deve ter circulado por muitas caixas de mensagens com a assinatura de Vinícius, sem que ninguém soubesse da troca de autor. Somente, é claro, o próprio Sant'Ana." (Fonte: Blog Autor Desconhecido)

 100 Filmes em 5 minutos



Infelizmente, para "captar" tudo, é preciso ter fluência em inglês.
Mas não podia deixar de registrar...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

 Sobre as "Anas" do Mundo

Ana* é uma criatura "espaçosa". Padece de uma necessidade visceral de escarafunchar cada mínimo detalhe da vida de quem a cerca e, quando percebe que algo lhe escapou ao conhecimento, não descansa enquanto não o descobre (mesmo que por meios indiretos, isto é: através de fofoca). Mas isso não é o bastante: ela também precisa divulgar o que descobriu e lhe contará tu-di-nho tin-tin por tin-tin, mesmo que você não faça a menor idéia de quem é a pessoa sobre a qual ela está falando.

Ana tem uma "boca" enorme. Fazer-lhe uma confidência é garantia de divulgação quase instantânea, via satélite, para a metade da torcida do Flamengo (justamente a metade que nunca deveria saber a respeito). E a história é sempre enfeitada e aumentada um ou mais pontos com fitas coloridas, purpurina e paetês, pois Ana é dotada de uma imaginação extremamente fértil e a realidade nua e crua nunca lhe basta.

Ana não entende o quanto pode ser inconveniente pois, por algum "trauma de infância" misterioso, é completamente alheia ao conceito de "privacidade" – inclusive a própria: os detalhes mais constrangedores de sua intimidade são frequentemente narrados a estranhos, com a mesma tranquilidade de quem transmite a previsão do tempo ou dita uma receita de bolo. Isso, é claro, lhe causa problemas nos contatos sociais, mas ela nunca dá de si.

Ana se considera uma expert. Sempre tem uma (ou até mais de uma que, muitas vezes, se contradizem) opinião "abalizada" a dar sobre qualquer assunto em pauta – seja ele educação física, metafísica ou física quântica. Sua entrada em qualquer debate acaba causando nos demais participantes uma sensação equivalente à de dar murros numa parede de concreto: o resultado são sempre os nós dos dedos machucados, uma parede totalmente intacta (embora manchada de sangue) e os ouvidos doloridos. Porque Ana, além de tudo, também faaaaaala pelos cotovelos. Ela adora monólogos!

Ana acredita que tornar-se "íntima" de alguém lhe confere o direito automático e intransferível de dizer praticamente qualquer coisa que lhe passe pela cabeça, sempre que lhe dê na "telha". Resumindo: falta-lhe, nas veias, o bom e velho "simancol" que confere aos demais seres humanos (ou, ao menos, àqueles dotados de alguma finesse) a capacidade de perceber quando é uma boa hora para manter o "bico" fechado.

Ana é competitiva, principalmente com pessoas que admira. Não se trata de inveja, mas da vontade de demonstrar a si mesma (que, no fundo, se acha um tanto medíocre) que pode ser "mais" do que os outros. Vive alardeando como seu namorado é mais bonito e inteligente, seu apartamento mais bem decorado, seu estilista/maquiador/cabeleireiro mais "IN". Na maioria das vezes, é tudo fantasia, mas perceber isso não torna o incômodo menor para quem está à sua volta.

Ana é "arroz-de-festa", no mau sentido: sair com ela, invariavelmente, significa acabar assistindo a um show (e não dos melhores) – ela sempre fala e gargalha alto demais, faz exigências totalmente esdrúxulas aos garçons e outros servidores que a atendem e seu comportamento é de um histrionismo capaz de envergonhar os mais "descolados". Quando ela está presente, o vácuo criado ao seu redor suga o ar do ambiente, sufocando o élan de qualquer outra pessoa presente.

Abra algum espaço para Ana em seu convívio e você jamais saberá novamente o que é ter paz. Viverá pisando em ovos toda vez que encontrá-la; medirá cada palavra pelo receio de dizer alguma coisa que possa vir a lhe causar problemas caso seja passada adiante a alguém impróprio e, queira ou não, terá que aturar uma eternidade de intromissões e "pitacos" dos mais absurdos, seja nas questões mais triviais ou nos momentos mais dramáticos.

Ana têm outros defeitos – uma lista interminável deles. E a triste realidade é que ela é um cruzamento entre carrapato, sanguessuga e vampiro que não desgrudará de sua "presa" (você) antes de lhe absorver todo o "fluido vital".

Diante dessa descrição, qualquer ser humano de bom senso fugiria de Ana como o Diabo da Cruz. Uma pessoa como essa é, obviamente, de convivência MUITO difícil e exige um exercício de capacidade de adaptação e tolerância de que nem todos são capazes.



No entanto, Ana não é má gente. Tem um coração enorme, abnegado e amoroso e é capaz de oferecer seu ombro a um amigo em apuros sem jamais lhe pedir nada em troca. Quando as coisas ficam difíceis e TODOS desaparecem, ela é quem permanece ao seu lado, toma conta de você e se preocupa com o seu bem-estar. Ela nunca questiona a validade ou a verdade do que você está sentindo e até fica magoada quando, para não preocupá-la, você procura esconder o que realmente o está entristecendo.

Ana, no final das contas, é uma AMIGA de verdade.



Creio que toda pessoa deveria ter pelo menos uma Ana em sua vida, mesmo sabendo que, eventualmente, ela lhe causará ímpetos assassinos. Porque, apesar dos pesares, as Anas nunca são pessoas monótonas ou desinteressantes; são companheiras constantes e fiéis e sempre têm muito a nos ensinar, se nos dispusermos a ter paciência e mantivermos nossos corações e almas abertos.

Elas são, mais do que tudo, prova incontestável de que, inobstante o tamanho dos nossos defeitos, eles SEMPRE podem ser compensados por nossas qualidades.

Vamos admitir: as Anas nos tornam pessoas melhores. Que seria de nós sem elas?

Até porque cada um de nós tem um pouquinho de Ana dentro de si.



Dedico este texto às "minhas" Anas. Eu amo todas vocês!

* Sim, Ana é persona fictícia e a descrição é exagerada – mas foi baseada em gente de verdade... E um "tantinho" em mim mesma, ma non troppo.

 Livros com GATOS que todos deveriam ler!



Os Olhos do Gato (Les Yeux du Chat)

Primeira (e belíssima) colaboração de Moebius (ilustrações) e Alejandro Jodorowsky (roteiro), lançada pela Humanoides Associes em 1978 e publicada, no Brasil, pela Martins Fontes Editora.

Atualmente fora de catálogo, mas talvez possa ser encontrado em sebos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

 Coisas que só o karma explica!

Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Eventos recentes ofereceram-me provas diversas de que este é um ditado completamente equivocado, mas a noção de que existe um "Inferno Astral" a espera de cada um – e de que essa é a minha vez, mas passará – vem-me mantendo de pé (ainda que meio aos trancos e barrancos). Me pergunto, no entanto, se o Universo não tem exagerado um "tantinho" no exercício da ironia, margeando o sadismo... Porque assim, também, já está demais!...

ODEIO baratas. Se Deus existe e a Criação é sua Obra, as baratas certamente são a) Uma declaração de que o Diabo também é real ou b) Uma prova de que ELE(A), em toda sua onipotência/onisciência*, é um(a) tremendo(a) d'um(a) sacana. Se, algum dia, a Terra for invadida por alienígenas insetóides (muito improvável, considerando as teorias sobre os "grays" e os "reptilianos" que apenas os ufófilos/ufólogos de plantão entendem), eles certamente terão cara de barata, como o alien do filme Homens de Preto. Porque não há criatura mais nojenta, desagradável, incômoda e inconveniente, na face da Terra, do que a "boa" e velha Periplaneta americana (os mosquitos até chegam perto, mas ainda perdem – mesmo fazendo um barulhinho mais irritante).

* Nota metafísica pertinente: o conceito de "onisciência divina" foge em muito à minha compreensão pois, se alguém é "onisciente", a ignorância certamente é algo que lhe escapa. Como pode alguém conhecer TUDO, se não sabe o que é "desconhecer"? Mas... voltemos ao assunto em pauta:

Dormia eu tranquilamente, noite passada, quando fui acordada por um pressentimento (estranhamente, meu sexto sentido parece funcionar em conluio com o Universo e nunca me informa qualquer coisa de realmente agradável ou útil, como os números da Mega Sena). Sobressaltada, resolvi verificar se os ferrets (que vivem soltos em minha área de serviço) passavam bem, e lá estava ELA: uma "bela" d'uma nojentinha passeando alegremente pra lá e pra cá, totalmente alheia ao fato de que, MUITO perto, havia oito grandes predadores sequiosos por uma boa caçada (claro que estou falando dos ferrets e dos gatos, não de mim – se EU pudesse escolher, jamais veria uma outra barata na vida).

Qualquer dono de gato minimamente experiente sabe perfeitamente que baratas são um "brinquedo" maravilhoso. Elas se movem depressa – que diversão! – e têm um "aroma" que somente os mamíferos predadores mais bem equipados (coisa que os humanos já deixaram de ser há tempos) conseguem apreciar. Quem tem gatos sabe, também, que baratas dão ótimos PRESENTES para os donos – logo, lá fui eu, às 3:00 da matina, matar a "mardita" antes que alguém resolvesse me agraciar com a visão matutina de um cadáver fresquinho no travesseiro, ao lado da minha cabeça.

Tentem não rir ao imaginar a cena: eu, sonolenta e descabelada, de camisola, tentando exterminar o monstro com uma vassoura* enquanto afastava os gatos (altamente instigados a exercitar seus instintos predatórios) com um dos pés. A tarefa me tomou quase uma hora pois, mesmo depois de finalmente atordoar a praga (porque, claro, sempre sobra pelo menos uma "perninha" estrebuchante, nem que seja só para nos criar ânsia de vômito), ainda tive que lavar toda a área de serviço com desinfetante veterinário e tomar um bom banho pra espantar a sensação de asco de minh'alma.

* Nota: ao contrário do que relata o imaginário popular, vassouras são péssimas armas anti-baratas.

Sei que não sou muito flor que se cheire e devo ter cometido minha cota de atrocidades em outras encarnações (frequentemente, tenho a sensação extrema de que fui Kublai Khan), mas acho que meu karma já está exagerando na dose. Pra arrematar a piada, depois do "safari" noturno, ainda acordei e encontrei os restos mortais de uma OUTRA barata (já meio coberta por uma legião de formigas famintas) bem no meio da minha sala*. As Nornes, a essa altura, devem estar rolando de rir.

* Só pra registrar, antes que me tachem de "porquinha": todas essas baratas são oriundas de uma obra que está sendo feita no apartamento vizinho e entram em minha casa pela janela. Não tenho qualquer controle sobre a invasão!

Se bem que podia ser MUITO pior: meu travesseiro, pelo menos, continua incólume.

P.S. - Quem mais aí se lembra da baratinha do Rodox?

domingo, 23 de novembro de 2008

 Soneto 57

Being your slave, what should I do but tend
Upon the hours and times of your desire?
I have no precious time at all to spend,
Nor services to do, till you require.

Nor dare I chide the world-without-end hour
Whilst I, my sovereign, watch the clock for you,
Nor think the bitterness of absence sour
When you have bid your servant once adieu;

Nor dare I question with my jealous thought
Where you may be, or your affairs suppose,
But like a sad slave stay and think of nought

Save where you are how happy you make those.
So true a fool is love that, in your will
Though you do anything, he thinks no ill.

William Shakespeare

Tradução em http://literaturas.blogs.sapo.pt/81260.html

 Grandes artistas da atualidade


A arte fala por si só.

 Vida longa e próspera!


E não é que os donos da franquia Star Trek continuam tentando espremer o bagaço da "laranja", na esperança de que saiam mais algumas gotinhas de suco? O novo filme, narrando as aventuras de Kirk, Spock e cia. em seus anos de Academia, tem lançamento previsto para maio de 2009.

Como meu lado nerd
é trekker o bastante para saber o que é o Pon'far, estou aguardando ansiosamente; mas já me preparei psicologicamente para uma possível decepção...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

 Filho de peixe...


Fui como convidada, ontem, ao show de gravação do DVD de Jay Vaquer no Vivo Rio. Jay é filho de Jane Duboc, maravilhosa cantora que habitou os Walkmans da minha geração e amicíssima de dois queridos meus, Analu e Arthur.

Como quem sai aos seus não degenera, Jay fez uma apresentação artisticamente impecável e impressionantemente afinada. Da nova leva de "pop-rockers" brasileiros, é seguramente uma das grandes revelações – além de excelente cantor, é compositor talentoso e consegue a façanha de escrever letras com conteúdo.

E, 'inda por cima, é um rapaz bonito!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

 Da série "Coisas estúpidas que as pessoas dizem"

"Você está tão conservada!" - por algum motivo indecifrável, muita gente (e nem sempre gente jovem) continua acreditando que, em algum lugar desse agrupamento de vogais e consoantes, existe um elogio escondido, pronto para colocar a cabecinha de fora e gritar "Surpresaaaaa!". Mas, vamos ser sinceros: nenhuma mulher acima dos 30 anos aprecia ouvir uma "declaração de quase-senilidade" como essa...

O que deveria ser um cumprimento acaba tendo sempre um efeito reverso porque, tentando mostrar como a mulher está bem de saúde, em boa forma e aparentando felicidade, evidencia-se que ela já não é mais uma "moça". Seria bem menos doloroso jogar logo um balde de água fria na pobre coitada e acabar de vez com a sua noite!

Como bem disse a jornalista Thereza Francisca Hilcar, convidada especial do Saia Justa* desta semana: "Conservado é o picles!". Tem razão: o picles é mesmo meio azedo e é assim que a gente se sente ao ouvir essa "abobrinha".

* Programa da TV a cabo que não me é particularmente "querido" e ainda será tema de um tópico aqui no Fuça de Ferret.

 Momento mulherzinha


Ok, eu admito: toda mulher tem uma faceta meio fútil (ainda que algumas só a demonstrem de vez em quando).

Assim sendo, assumo estar sofrendo um legítimo "momento mulherzinha" e dou-me o direito de registrar: a última edição da revista
People (19 de novembro) elegu o australiano Hugh Jackman o "homem mais sexy" do ano de 2008.

Os outros da lista, nem sei quem são. O "rapaz" é meu "sonho de consumo masculino" irrealizável e só ele já me bastaria em uma ilha deserta. Pena que é casado* e mora do outro lado do Planeta...

* A esposa de Jackman, por sinal, é mais velha do que ele e feia pra xuxu. De certa forma, isso traz alguma esperança às mulheres "normais"...

A notícia pode ser lida aqui (em inglês) e aqui.

Agradeço à amiga Juliana pelo "toque"!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

 Da série "Coisas estúpidas que as pessoas dizem"

"A fila anda!" - este clássico do repertório de frases-feitas criadas para "consolar" alguém que acaba de levar um fora é também uma magnífica pérola do nonsense. Convenhamos: a última aspiração de alguém que acabou de ser desprezado pelo ser amado é que a "fila ande". Muito pelo contrário o desejado é que ela não se mova e fique quietinha onde estava antes do fim do relacionamento.

A verdade é que qualquer criatura com um Q.I. um pouco maior do que o de uma ameba, parando pra pensar um pouquinho, perceberá que a metade do ex-casal que deseja que a "fila ande" não é aquela que recebeu o "pé na bunda" mas a que deu o pontapé (algumas vezes, por sinal, a "fila" já "andou" antes mesmo do "bico"). Todavia, o chavão continua sendo repetido sempre que alguém vê um amigo na fossa, sabe-se lá por quê.


"Santo sadismo, Batman!"

 A Lei de Murphy de acordo com os ferrets!

  1. Qualquer objeto leve e/ou pequeno o suficente para ser movido será escondido. Os objetos que não puderem ser movidos serão usados como esconderijo de alguma outra coisa.
  2. Sempre que um canto ou orifício for inacessível ou pequeno demais para a mão do dono, algo será escondido ali.
  3. Quanto maior a necessidade de encontrar um objeto, maior a probabilidade dele nunca mais ver a luz do dia.
  4. Qualquer objeto delicado, brilhante, com som e/ou que vibre ou seja capaz de qualquer espécie de movimento é um ótimo brinquedo. Principalmente se tiver peças pequenas removíveis ou botões.
  5. Os melhores brinquedos são todas as coisas com as quais o ferret NÃO deve, absolutamente, brincar.
  6. Quanto mais caro o brinquedo, mais interessante será sua embalagem.
  7. Se é de comer, será estocado. Se não é, certamente será comido.
  8. A melhor comida está sempre no prato de outrém.
  9. Todas as plantas precisam de "jardinagem". Mesmo as que não precisam.
  10. Quanto mais novo e caro o tapete, mais rapidamente ele será feito em pedaços.
  11. Quanto mais alta a plataforma, mais divertido saltar dela. Principalmente se houver platéia.
  12. Quanto mais macia e delicada a pele, mais gostoso mordê-la.
  13. Caquinha não é sujeira. É elemento decorativo.
  14. NADA no Universo é totalmente "à prova de ferrets".
  15. A afirmação "Ferrets, nunca mais!" é garantia certa de que, em breve, a casa ganhará um novo morador.

(Livremente traduzido e adaptado de http://www.ferretrescue.org/humor1.htm)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

 Sanha assassina

Os politicamente corretos que me perdoem, mas há certas ocasiões em que eu a-do-ra-ria ser Zeus, somente para ter o poder de lançar um raio divino direto no cocoruto de certas pessoas, livrando o Mundo da infecção que elas representam.

Precisei levar minha cachorrinha ao veterinário. Sala de espera de clínica veterinária é um ambiente totalmente imprevisível pois, como não há hora marcada, tanto pode estar vazia (paraíso dos paraísos!) quanto vazando bichos pelo ladrão. Hoje, somente porque eu tinha pressa (Murphy nunca falha!), havia um verdadeiro zoológico esperando para ser atendido antes da minha pequena.

Um dos pacientes era uma calopsita. Ave sentada quietinha no fundo da gaiola, em vez de empoleirada, já é um mau sinal por si só (como se estar presa já não fosse o bastante)
essa, enquanto solta dentro de casa, havia voado para dentro de uma panela de água fervente, literalmente cozinhando a musculatura e ligamentos das patas. As garrinhas da pequena se encontravam rígidas, em posição visivelmente anti-natural, e ela ofegava de (suponho) dor.

A dona, enquanto preenchia o cheque para pagar a consulta, nos contou o fato com a maior tranquilidade, dizendo estar "sofrendo muito" pelo ocorrido.

E eu, criatura pouco compreensiva e solidária que sou (acho
até que vou pro inferno por conta disso), só fui capaz de pensar: "Tá sofrendo por quê, sua besta? Por sentimento de culpa? Devia era ter-se preocupado em não deixar a pobrezinha solta num recinto em que também havia uma panela de água quente, ainda por cima destampada!"

Raio nela!

Um outro "serumano" postou um anúncio no Mercado Livre (detalhe: é contra as regras do site) vendendo uma ferret de 5 anos, claramente doente. Repetindo pra quem não "ouviu" direito: CIN-CO anos! Praticamente uma velhota que estaria prestes a dobrar o Cabo da Boa-Esperança mesmo se fosse saudável!

Uma legião de amigos do fórum I love My Ferret já se cotizou para resgatar a pequena e oferecer-lhe um final de vida mais digno do que seria possível junto a esse energúmeno capaz de abandonar um animal idoso e doente, mas isso não minimiza em nada a crueldade cometida. Fosse este um mundo justo, o sujeito seria pendurado de cabeça pra baixo, pelos dedões e outras partes mais sensíveis, e sofreria a tortura chinesa das mil agulhas (ou coisa tão dolorida e demorada quanto).

Raio nele!

DUAS histórias de desleixo e/ou crueldade gratuitos contra animais, num período de menos de 24 horas. Como essas, outras tantas ocorrem a cada minuto em nosso País, cometidas por criminosos que escapam impunes por falta de legislação e fiscalização.

O que podemos fazer? Como tentar abarcar o mundo com os braços é coisa demais, podemos, simplesmente, cuidar muito bem dos nossos bichos e espalhar o exemplo para quem nos cerca. O conceito de Posse Responsável é recente e, por isso mesmo, merece apoio e divulgação. Seus 10 mandamentos são:

  1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
  2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
  3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.
  4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
  5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
  6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
  7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
  8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
  9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
  10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
Para saber mais: http://www.arcabrasil.org.br/acoes/posse/index.htm

 Frase do dia

"Às vezes podemos escolher o caminho que seguimos. Às vezes nossas escolhas são feitas por nós. E às vezes nós não temos escolha nenhuma..."

Neil Gaiman (decididamente um dos maiores escritores da atualidade)

http://www.neilgaiman.com/

 Como dar um comprimido a um gato

Este texto de autor desconhecido percorre a internet há um bom tempo (já vi até versão em inglês), mas é daqueles que valem replay.

  1. Pegue o gatinho e aninhe-o no seu braço esquerdo como se segurasse um bebê, tendo o comprimido na palma da mão esquerda. Coloque o indicador e o polegar da mão direita nos dois lados da boquinha do bichano e aplique uma suave pressão nas bochechas. Quando o felino abrir a boca, pegue rápido o comprimido da palma da mão esquerda e atire-o lá para dentro. Deixe o gato fechar a boquinha e engolir.
  2. Recupere o comprimido do chão e o gato de detrás do sofá. Aninhe o gato novamente no braço esquerdo e repita o processo.
  3. Vá ao quarto buscar o gato e jogue fora o comprimido meio desfeito.
  4. Retire um novo comprimido da embalagem e aninhe o gato no seu braço, segurando firmemente as patas traseiras com a mão esquerda. Obrigue o gato a abrir a mandíbula e empurre o comprimido com o indicador direito até o fundo da boca. Mantenha a boca do gato fechada e conte até 10.
  5. Recolha o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-roupa. Chame a sua esposa para ajudar.
  6. Ajoelhe-se no chão, tendo o gato firmemente preso entre os joelhos. Segure as quatro patas. Ignore os rosnados ameaçadores do gato. Peça à sua esposa que segure firmemente a cabeça do bichinho com uma mão e force a ponta de uma régua para dentro da boca do gato com a outra. Ela deve deixar rolar o comprimindo pela régua e esfregar vigorosamente o pescoço do gato.
  7. Desça o gato de cima da cortina e retire outro comprimido da embalagem. Tome nota mentalmente de que precisará adquirir outra régua e mandar consertar as cortinas. Cuidadosamente varra os cacos das estatuetas e dos vasos do meio da sala e guarde-os para colar mais tarde.
  8. Enrole o gato numa toalha grande e peça à sua esposa que se deite por cima de forma a que apenas a cabeça do gato apareça por debaixo do sovaco dela. Instale o comprimido na ponta de um canudinho, obrigue o gato a abrir a boca e mantenha-a aberta com um lápis atravessado. Assopre o comprimido do canudinho para dentro da boca do gato.
  9. Consulte a bula para verificar se comprimido de gato faz mal a ser humano. Tome uma cerveja para lavar o gosto da boca. Faça um curativo no antebraço da sua esposa e remova as manchas de sangue do carpete com água fria e sabão.
  10. Retire o gato do galpão do vizinho. Pegue outro comprimido. Abra outra cerveja. Coloque o gato dentro do armário e feche a porta até o pescoço de forma que apenas a cabeça fique de fora. Force a abertura da boca do gato com uma colher de sobremesa. Jeitosamente, utilize um elástico como atiradeira para lançar o comprimido pela garganta do gato.
  11. Procure uma chave de fenda e ponha a porta do armário novamente no lugar. Tome a cerveja. Procure uma garrafa de cachaça. Tome um traguinho. Aplique uma compressa fria na bochecha e verifique a data da sua mais recente vacina contra tétano. Aplique uma compressa de cachaça na bochecha para desinfetar. Tome mais um traguinho. Jogue a camiseta no lixo e procure outra no quarto.
  12. Ligue para os bombeiros, pedindo que venham retirar o desgraçado do gato lá de cima da árvore do outro lado da rua. Peça desculpas ao vizinho que se machucou ao tentar desviar-se do gato em fuga. Retire o último comprimido da embalagem.
  13. Amarre as patas da frente às patas de trás desse danado e prenda-o firmemente à perna da mesa de jantar. Nas mãos, ponha luvas de couro. Do quintal, puxe a mangueira. Empurre o comprimido para dentro da boca da besta, seguido de um pedaço de carne. Segurando firmemente a cabeça desse terror felino, mande-lhe meio litro de água goela abaixo, para que o comprimido desça.
  14. Tome o que sobrou da cachaça. Peça à esposa que o leve ao pronto-socorro mais próximo. Aguente firme enquanto o médico lhe costura os dedos e o antebraço e retira os restos do comprimido de dentro do olho direito. Lembre-se: "homem não chora". A caminho de casa, use o celular para falar com as casas de móveis para se informar sobre o preço de uma nova mesa de jantar.
  15. Peça à Liga de Proteção aos Animais que mande um funcionário com urgência para recolher o raio desse bichinho mutante. Ligue para a loja dos animais e pergunte se eles têm tartaruguinhas (legalizadas) para vender.

 Círculo vicioso

Quando eu pesava meus 70 e tantos quilos (hoje falecidos, R.I.P.), pensava que minha dificuldade em me relacionar com o lado masculino do mundo era resultado do excesso de peso.

Caí pra 55kg e não fez grande diferença.

Passei a achar que o cerne da questão era o meu estilo jeans + camiseta + tênis, excessivamente casual. Então, resolvi exercitar meu lado "moçoila": passei a cuidar melhor das unhas e do cabelo, fiz cursos de maquiagem, tratamentos estéticos e comecei a usar vestidos e sandálias de salto alto (não muito, ou eu tropeço e o tiro sai pela culatra).

Claro que comecei a ouvir mais "gracinhas": "Tem um bichinho andando nas suas costas!" é um hit, por conta da tattoo de patinhas que trago na nuca.

Não era BEM esse o resultado desejado (afinal, deve haver um padrão de Q.I. mínimo a ser exigido, pois não quero me contaminar e começar a comer cérebros)...

Seria a timidez? Então, tá: dá-lhe exercício mental pra ficar mais solta e acessível. Passei a frequentar a night, expandi meu círculo de conhecimentos e até gafieira me peguei dançando – o que até é divertido, mas certamente foge MUITO ao meu estilo rock 'n roll.

No result whatsoever.

Eis que, para meu espanto total, um amigo me fez o seguinte alerta: "Você está ficando exuberante demais e isso assusta os homens! Faça um downsizing!"

Acho que vou me alistar em um convento.

 Que Garfield, que nada!


Os "gatófilos" fluentes na língua inglesa adorarão Hallmarks of Felinity, série de Dennis Osborn.

http://www.student.ipfw.edu/~osbodr01/hallmarks/frame.html

Igualmente perspicaz – Simon's Cat, série animada de Simon Tofield que virou mania no Youtube. Os 3 primeiros vídeos podem ser acessados através da barra de vídeos do Fuça de Ferret.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

 Pergunta do dia:

Por que os nossos erros mais catastróficos são justamente aqueles que a gente acaba REPETINDO?

 POR QUE AMAR UM TECKEL?

A modelo da foto é Kira, a teckel mais formosa
de todas as dimensões conhecidas.


  • Porque não há no Mundo olhar mais terno e profundo.
  • Porque não existe quem mais aprecie nossa companhia (até no banheiro!).
  • Porque podemos até tentar nos levantar do sofá de fininho, para que ele não acorde e nos siga, mas ele SEMPRE acorda e nos segue.
  • Porque, se ficamos algumas horas distantes, sentimos falta daquele “vulto” constantemente cercando nossos pés.
  • Porque o sonho dele é se tornar bípede só pra poder alcançar, lamber e cheirar nossas orelhas e nos enfiar a língua no nariz.
  • Porque, quando ele consegue a “façanha” de ficar quietinho ao nosso lado, ele se cola às nossas pernas e nos contagia com sua paz (além de nos deixar com câimbra).
  • Porque não existe cão mais devoto; na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza.
  • Porque nenhum outro cão se deita em “posição de frango desossado” de forma tão graciosa e com tanta rapidez.
  • Porque é muitíssimo engraçado ver suas tentativas de fingir desinteresse serem denunciadas pelo rabinho que se mexe freneticamente!
  • Porque sua curiosidade é infinita.
  • Porque é uma delícia segurar e cheirar aqueles orelhões que colaboram para a expressão de “pobre-coitado” que nenhuma outra raça tem.
  • Porque ele fica um charme quando inclina a cabecinha para o lado por não entender algo.
  • Porque ele é irritantemente teimoso, resoluto e turrão, mas sempre acaba nos colocando um sorriso no rosto (até mesmo quando "apronta").
  • Porque nos revoltamos quando ouvimos alguém criticar a raça, mesmo quando há uma certa razão no que está sendo dito.
  • Finalmente, porque não há prazer maior do que poder dizer:
“Eu amo meu Teckel e sou amado(a) por ele!.


(Texto originalmente recebido por email, de autor anônimo, revisado e editado por esta cronista)

 Numa nota mais suave...

Eis meu sonho de consumo para o Natal...

 Sobre telefones, emails e a natureza humana

Todo mundo tem suas idiossincrasias. Por razões que sou completamente incapaz de determinar, sempre fui avessa a telefones. O problema não está em falar com as pessoas, porque adoro encontrar gente e sou capaz de atravessar quilômetros para rever um amigo – minha repulsa é pelo aparelho em si e chega às raias da fobia; alguma coisa em simplesmente ouvir a voz, mas não ver a expressão, me incomoda profundamente.

Observação pertinente: como o karma não perde a oportunidade de nos pregar peças, alguns amigos meus, muito queridos, não conseguem viver sem algumas horas semanais de chit-chat telefônico. Muitas vezes, comigo.

De forma que, quando o email começou a se popularizar como forma de comunicação, vi nele a alternativa ideal à invenção de Graham Bell. Claro que, em termos de tête-à-tête, ele é ainda mais impessoal que o telefone, mas o caráter de artesanato da palavra escrita me pareceu compensatório. A possibilidade de pensar com tranquilidade antes de falar, de incluir minúcias sem perder a clareza de raciocínio e de somente enviar a mensagem quando realmente "acabada" foi, pra mim, uma tentação irresistível. Me tornei uma aficcionada.

Fatos recentes, entretanto, contribuíram para que eu começasse a desenvolver uma certa aversão também aos emails. Não a enviá-los, mas a recebê-los.

Constatei que o email tornou-se a ferramenta dos covardes.

Quer dar um fim a um relacionamento sem ouvir "chororô"? Email. Acordou de "ovo virado" e precisa descarregar em alguém sem lhe dar qualquer chance de defesa?
Email. Aquele amigo de longa data não se adequa às suas atuais expectativas para o futuro? Email. Enfrentar cara a cara a opinião da outra parte talvez evidencie as suas próprias inseguranças? Email. A expectativa de encarar a fragilidade alheia, ou de descobrir uma força inesperada no outro, é apavorante? Email.

All with a clean cut. No blood spilled.

Me pergunto que espécie de fraqueza (ainda que transitória) leva alguém a esse tipo de atitude. De modo geral, é coisa masculina (fato, aliás, nada surpreendente). A natureza comunicativa das mulheres as impede de resolver problemas sérios sem o contato olho-no-olho, porque precisamos de todos os pingos dos "Is" claramente desenhados para sentir que uma situação está realmente concluída e seguir adiante. O que, muitas vezes, é tomado por "verborragia feminina" é, tão somente, uma necessidade de entender e fechar portas.

Observação pertinente 2: As minhas portas, evidentemente, encontram-se completamente escancaradas. E algumas janelas, também. Sem contar os ralos, que perderam todas as tampas.

Não se trata de fazer juízo de valor de gênero. Não considero os homens "piores" do que as mulheres (muito pelo contrário – nós podemos ser uns ossos tremendamente duros de roer, e chatas "pra dedéu"). Apenas me sinto numa urgência de clarificar, a quem interessar possa, que usar o email dessa forma é algo muito cruel e que pode criar feridas muito difíceis de sanar.

Mesmo quando o remetente têm alguma razão...

domingo, 16 de novembro de 2008

 Visões do passado

O cérebro humano é, realmente, uma maquinazinha muito curiosa. Vamos vivendo, o tempo vai passando e inefavelmente nos leva a esquecer pessoas e fatos que momentaneamente nos pareceram totalmente relevantes; as coisas mais tolas, entretanto, conseguem criar marcas indeléveis em nossas memórias...

Postei esse vídeo no Orkut e já o vi copiado nos perfis de pelo menos dois amigos. De certa forma, é consolador saber que há gente ainda tão criançona quanto eu andando por aí... O Mundo carece...


 Neófita!

Oooook. Por uma série de motivos de força maior, eis que finalmente me aventuro nessa onda de ser blogueiro. Ainda me encontro totalmente perdida nas configurações do Blogger e tenho uma tremenda impressão de que gerenciar isso aqui, o Orkut e os trocentos emails diários talvez seja um pouco demais para minha combalida cachola, mas vou tentar.

Disseram-me que é "terapêutico", e certamente estou precisando de um tantinho de terapia...

Sobrevêm dúvidas sobre se terei algo realmente interessante a relatar
... Anyway, falta de conteúdo não é algo que impeça a maioria dos blogueiros... Mais um, menos um...