segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

 Elegia

Há certos momentos em que nada que possamos falar ou fazer pode servir de algum consolo para quem sofre. Podemos apenas dizer "Estou aqui!" e esperar que o tempo cure as feridas, transformando o pesar em saudade.

Uma pessoa que marcou presença durante minha adolescência, pai de uma grande amiga que reencontrei depois de muito tempo de afastamento, foi-se recentemente. Ele nunca soube, mas um vinil de sua coleção de rock progressivo, ouvido há muito, plantou em mim a irrefreável sementinha do querer cantar que somente agora começa a frutificar.

Há muito não o via e ele certamente não se lembrava de mim. Não importa: sua marca em quem sou hoje é indelével e serei sempre grata por sua passagem pela minha vida.

Que siga em paz.

Fuças do mesmo bando!



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Um comentário:

Lilly disse...

Ai Pat... fiquei muito emocionada. Tenho certeza de que onde ele está recebeu esta linda homenagem e se lembrou de você e daquela época.
Muitos beijos,
Liliana.

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